Realismo

O Realismo foi um movimento  artistico e literário que surgiu nas últimas décadas do seculo XIX na Europa, mais especificamente na França, como reaccção ao Romantismo.

Na pintura começou por manifestar-se o tratamento da paisagem, que se despiu da exaltação e personificação para se deter, simplesmente, na reprodução desapaixonada e neutra, do que é oferecido  à vista do pintor. Passou, depois, aos temas do cotidiano, que tratou de forma simples e crua.

Foi em França que a pintura adquiriu uma particular intensidade, contado com grandes nomes como: Camille Corot, impulsionador do paisagismo realista; J.-F. Millet e Honoré Daumier, que retrataram a vida dura dos camponeses e do operariado citadino; Gustave Courbet, verdadeiro entusiasta da pintura morta; Édouard Manet, pintor multifacetado que abriu à sua arte novos horizontes.

Os quadros realistas causaram o maior escândalo. Acusaram-nos de agradar a arte, quer pelos temas banais, por vezes ofensivos, quer pelas cores excessivamente mortas, de bom gosto, quer pela falta de elaboração e conceptualização das composições. No entanto, para os seus defensores, a representação da realidade em sensível era a última palavra em audácia artística.

Os pintores realistas executavam, no exterior, breves esboços e apontamentos que trabalhavam, depois, de forma cuidada, nos ateliers. Os seus quadros resultavam num instantâneo da realidade, com uma fotografia nítida, concreta e sólida.






CAMILE COROT


Jean-Baptiste Camille Corot nasceu a 16 de Julho de 1976 e faleceu a 22 de Fevereiro de 1875.
 Camille Corot, teve uma infâcia confortável e estável, tendo trabalhado numa loja do pai. Corot fez os seus estudos na cidade de Rouen, onde foi hospedado pela família Sennegon, uns vendedores de tecidos, amigos do seu pai.
Denis Sennegon casou-se com a irmã de Camille Corot, Annette-Octavie.
Corot,fez retratos de vários membros da família Sennegon. Destes, onze são conhecidos e dois estão expostos no Museu do Louvre. Nesses retratos, Corot (que nessa época raramente pintava figuras ou paisagens), teve oportunidade de se sentir à vontade com os modelos. Tais obras estão entre as mais notáveis de suas figuras.
Durante viagem à Itália pintou "O Coliseu" (1825), mostrando a sua formação essencialmente clássica e algumas inovações a nível da luz.


Algumas das suas obras: